segunda-feira, 30 de maio de 2011

VISÃO, SOM E FÚRIA

O teórico Mc Luhan nesse texto expressa suas idéias sobre os impactos sociológicos que a escrita gerou com a sua descoberta.
Os benefícios que ele cita são sobre a evolução das cidades, dando acesso a lugares “desconhecidos”, a maior facilidade nas guerras, o nascimento da poesia no seu caráter metafísico (visão e som).
E logo entra na crítica sobre a escrita propriamente dita, no formato de livro impresso, dizendo que ele criou uma cultura abstrata porque ele mesmo era forma mecanizada de cultura. Onde o aprendizado saiu da sala de aula e a sala de aula virou o mundo. Com tanta tecnologia/informação, estamos à deriva do conhecimento.
Fala também do jornal impresso: “A página do jornal impresso não era uma forma ampliação do livro. Era, como o cinema, uma nova forma de arte coletiva.
A questão da mecanização da escrita como uma forma de produção da indústria cultural, trazendo assim uma ampla opção para os leitores.
Em particular, a parte do texto que mais me encantou foi quando ele compara o “adquirir de conhecimento” do ser humano com a câmera cinematográfica. É genial como ele fala da interiorização do mundo exterior que temos que fazer.
 

domingo, 29 de maio de 2011

Retomada dos posts!

Bom, eu sei bem que estou atrasada, mas vamos lá!
Essa retomada bem rápida, vai ser meio que uma forma de revisão, por isso resolvi fazer meu posts (praticamente) de uma vez!
Irei começar com um post sobre a teoria hipodérmica, que na verdade foi o nosso primeiro texto estudado.
A síntese dessa teoria é que cada indivíduo é diretamente atingido pela mensagem veiculada pelos meios de comunicação de massa, ou seja, existe uma concepção de total presença dos meios, e de efeitos diretos. Sua preocupação básica é justamente com esses efeitos.
Quando naquela época se falava em massa, associavam à não resistência ao conteúdo da mensagem. O modelo de Lasswell constitui um primeiro momento de superação da teoria hipodérmica – embora dela faça parte, até certo ponto – ao autonomizar emissor e receptor em função dos diversos contextos comunicacionais.

Muita gente concorda, muita gente é contra essa teoria, mas o fato é que hoje podemos ver reflexos da mídia graças às redes sociais, que têm sido encarada muitas vezes como divã.
Um programa na TV repercute no Twitter, e lá podemos ver inúmeras interpretações sobre uma única mensagem. Cada indivíduo produz seu entendimento conforme seus conhecimentos anteriores, meio que vive e vários outros fatores influenciadores.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Meu Quinto Post. (oquerolanarua)

Em sua essência, a obra de arte sempre foi reprodutível.
Mas, o que acontece é quê, mesmo na reprodução mais perfeita, essa reprodutibilidade resulta na destruição da aura e da autenticidade, tirando da obra o seu valor de existência única.


Para Benjamin, seria possível narra a história da arte sob o ponto de vista do confronto entre o valor de culto e o valor de exposição da obra de arte. O que são esses valores?! O culto diz respeito às práticas mágicas, rituais e culturais; as imagens passam/demonstram o real. Já o de exposição tem levado à apropriação e banalização das imagens pela Indústria Cultural, voltada para o consumo de massa; mas não perde o valor religioso; admira a beleza da arte. Na fotografia é único meio que o valor de exposição supera ao valor de culto. A aura de uma fotografia só tem valor quando é a primeira imagem. Já nos quadros em exposições, já perdem o valor de culto.
Vi também que os filmes, a essência é perdida por conta dos intervalos de uma cena a outra. E só assim é passada para a massa. Por isso existe uma diferença entre o cinema e teatro, onde no teatro os artistas se interagem com o público, e não perde a essência.
Algumas pessoas não sabem o que tem o significado de perder a aura das artes em gera, por isso, que com a técnica e evolução qualquer um se torna escritor, ator. E com isso gera um problema, pois quem não entende passa a banalizar a arte.



Benjamin, foca também o estudo sobre a distração/reação das pessoas ao verem certo tipo de arte:

- Recepção tátil: se dá pelo uso daquela obra. (arquitetura)
- Recepção ótica: se dá à apreciação, contemplação, admiração pela obra. (cinema)





Reprodutibilidade técnica

A escola de Frankfurt segue base na industria cultural. A publicidade é o elixir da indústria cultural. A esfera pública constitui a cidadania. Causa alienação, entretenimento, lazer. É uma crueldade organizada, utiliza o riso para ludibriar a felicidade, o trágico como o destino, tudo não passa de publicidade. Alguns dos principais pensadores são Adorno e Horkhrimer.

O meio é a mensagem

Cultura não-linear:

O meio é a mensagem -> como o meio conduz a mensagem, ele próprio é a mensagem.
Ao instituir novos hábitos de percepção, toda tecnologia de comunicação contribui para a configuração.
  • controlar os meios mediante a manipulação dos conteúdos;
  • são "organismos vivos" que têm temperatura informacional;
  • meios quente(hot media) = livro, jornal, rádio.
Aldeia Global: os meios aproximam as culturas!

Quentes e frios.

A Teoria de McLuhan e o determinismo tecnológico.

Ele descreve a história em 3 estágios :
  • cultura acústica ou oral/tribalista(som)
  • cultura manuscrita(visão)
  • comunicações eletrônicas (retribalização da humanidade)
Meios de comunicação frios são aqueles que possuem baixa definição de sinal, e quentes o contrário.O rádio seria um meio quente em relação ao telefone, pois ele apresenta um sinal que propicia uma qualidade mais clara e presente para o ouvinte. Cinema, quente, e TV (imagem feita com pontos), frio.

Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/communication-media-studies/2014071-teoria-mchulan-meios-comunica%C3%A7%C3%A3o-quentes/#ixzz1NSwFYGZK

A internet seria um meio intermediário, pois proporciona a busca de sinais quentes e frios, ou seja, você pode achar o que procura completo ou incompleto, por isso não deve ser um meio de pesquisa muito confiável.

Teoria dos efeitos limitados


Mensagem :

O conhecimento sobre um assunto influência opiniões a certos temas e como se organiza as informações ao redor deles. (relações inter-pessoais)




Manipulação - Teoria hipodérmica

Persuasão - Teoria psicológico experimental
Influência - Teoria dos efeitos limitados

Sociedade industrial

Paradigma funcionalista (abordagem empírico experimental) :

Observa a eficácia persuasiva e esclarece os insucessos da tentativa de persuasão. De Fleur (1970)Teoria das difenças individuais nos efeitos obtidos pela mídia.

EMISSOR > MENSAGEM > DESTINATÁRIO
Os fatores relativos a audiência ligados a teoria hipodérmica são o interesse em adquirir informação, exposição seletiva que provoca opniões, interpretação e memorização seletiva .

E -> hipodérmica -> R / manipulação
E -> mensagem -> R
causa estímulo efeito

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Meu Quarto Post. (penseecomunique)

Bem, voltando ao texto oito, que tem como foco a Escola de Frankfurt, e o seu termo Indústria Cultural.
A Escola de Frankfurt refere-se a uma escola de teoria social. A escola inicialmente constituída por um grupo de cientistas sociais. São eles: Theodor Adorno, Max Horkheimer, Erich Fromm e Herbert Marcuse. Todos eles foram pensadores independentes, cujos interesses se estendiam por diversos campos do saber. Os frankfurtianos trataram de um leque de assuntos que compreendia desde os processos civilizadores modernos e o destino do ser humano na era da técnica até a política, a arte, a música, a literatura e a vida cotidiana.
Horkheimer e Adorno criaram o conceito de Indústria Cultural. Eles analisam a produção e a função da cultura no capitalismo. Os autores criaram o conceito de Indústria Cultural para definir a conversão da cultura em mercadoria. O conceito não se refere aos veículos (televisão, jornais, rádio...), mas ao uso dessas tecnologias por parte da classe dominante, para disseminação de suas idéias conformistas e controle da população. A produção cultural e intelectual passa a ser guiada pela possibilidade de consumo mercadológico com a mais abrangente face capitalista.

Indústria Cultural = consumidores
  Alienação
  Entretenimento/lazer
  Diversão
  Resignação

Escola crítica e empirismo americano juntos?

Hitler toma o poder em Alemanha e os fundadores da Escola de Frankfurt se sentem ameaçados.
Sendo judeus, a maioria são transfedidos para os Estados Unidos onde a Universidade de Columbia oferece um lugar estável para eles continuarem trabalhando.
Viajam os filósofos Max Horkheimer, Leo Lowenthal e Theodor Adorno.
O matemático Paul Lazarsfeld, alemão residente nos Estados Unidos, convida a Adorno para colaborar em um programa de pesquisas sobre os efeitos culturais da programação musical no rádio, projeto financiado pela Fundação Rockefeler.
Na integração das duas escolas se pretendia que a pesquisa crítica pudesse revivescer a pesquisa da informação realizada pela escola matemática.
Se evidencia uma oposição de opiniões. Para Adorno, a pesquisa estava sendo fechada pelo sistema de rádio comercial, o que estava impedindo a análise real de suas caraterísticas e o impacto na sociedade atual.
Em suas próprias palavras "Quando fui convidado à exigência de medir a cultura vi que a cultura deveria precisamente ser essa condição que exclui uma mentalidade capaz de medi-lá"


terça-feira, 24 de maio de 2011

Meu Terceiro Post. (oquerolanarua)

A Teoria Funcionalista aborda globalmente os meios de comunicação de massa no seu conjunto. A questão não são seus efeitos, mas as funções exercidas pela comunicação. É uma teoria que trata da comunicação como uma ferramenta social.
As funções das comunicações de massa descrevem as ligações complexas que existem entre a mídia e a sociedade. São elas: relativo à sociedade: alerta os cidadãos contra perigo e ameaças, a transmissão de cultura, entretenimento; relativos aos indivíduos: reforço das normas sociais, reforço por um cidadão informado.
A hipótese dos “usos e gratificações” é caracterizado por alcançar uma grande quantidade de telespectadores ou leitores em um determinado meio de comunicação. E também por explicar o consumo e os efeitos dos meios de comunicação de massa em função das motivações e das vantagens recebidas pelo destinatário.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A obra de arte na era de sua reproductibilidade técnica

Walter Benjamin (Berlim 1892 — Portbou 1940).

Sociólogo alemão de origem judeu, perteneceu à escola de Frankfurt. Escreveu o texto Magia e técnica, arte e política onde faz uma reflexão sobre a perda da aura da obra de arte pela reprodutibilidade técnica.

A obra de arte sempre teve a característica de reprodutibilidade, existia com a imitação desde a época clássica. A diferencia na reprodução veio com a Xilogravura, primeiro processo de reprodução propriamente técnica, depois apareceu a litografia e por último, a fotografia. A reprodutibilidade teve o valor da acessibilidade, fazer da arte algo conhecido por todos e facilmente visível.

A aura é a forma de percepção coletiva de uma obra de arte, e um sentimento que brinda à obra um caráter único.

A obra de arte na reprodutibilidade:

  • · As obras de arte possuem um único tempo e espaço, uma aura que é destruída pela reprodução técnica.
  • · A reprodutibilidade, além de fazer perder a aura, tem um caráter político: o fato de ser massificada poderia conduzir às pessoas a um comportamento determinado.
  • · O valor de exposição também faz perder a aura porque a obra perde seu espaço original





segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sobre a "Dialética do Esclarecimento"

"Dialética do Esclarecimento" é um texto de 1944 e é considerada a obra magna dos fundadores da Escola de Frankfurt: Adorno e Horkheimer.

Para melhor compreender a tônica da obra e da Escola em questão:

O texto apresenta as inquietações, as críticas e as refutações acerca de um mundo regido pelo espírito cientificista apoiado no discurso do progresso e de metódos civilizatórios que dominam a natureza e o indivíduo.

Trata-se de uma crítica da razão instrumental, conceito fundamental de Adorno, fundada em uma interpretação negativa do Iluminismo, de uma civilização técnica e da lógica cultural do sistema capitalista (que Adorno chama de "indústria cultural"). Também é uma crítica à sociedade de mercado que não persegue outro fim que não o do progresso técnico.
 
Os autores alertam que a  razão sempre atenta e calculadora conduz a apropriação e administração da cultura e da arte por agentes formuladores de uma "indústria cultural" que prevê e manipula a arte como mercadoria.

A obra dos frankfurtianos permanece autêntica e relevante diante de uma civilização na qual o vale-tudo da arte, as barbáries sistemáticas e as guerras desleais predominam ao invés da solidariedade, dos direitos e do acesso a arte autonôma. (comentário extraído de: http://pt.shvoong.com/humanities/philosophy/1688211-dial%C3%A9tica-esclarecimento/)                          Ass: Camila Fernandes (0513094/8)

Fábrica de ilusões.

Adorno fala acerca da ideologia capitalista, e sua cúmplice, a indústria cultural contribui eficazmente para falsificar as relações entre os homens, bem como dos homens com a natureza, de tal forma que o resultado final constitui uma espécie de antiiluminismo.
A Dialética do Esclarecimento, escrita por Adorno em colaboração com Max Horkheimer durante a guerra, é uma crítica fundada em uma interpretação negativa do Iluminismo, de uma civilização técnica e da lógica cultural do sistema capitalista.  Também uma crítica à sociedade de mercado que não persegue outro fim que não o do progresso técnico.
Ao visarem à produção em série e à homogeneização, as técnicas de reprodução sacrificam a distinção entre o caráter da própria obra de arte e do sistema social. Por conseguinte, se a técnica passa a exercer imenso poder sobre a sociedade, tal ocorre, segundo Adorno, graças, em grande parte, ao fato de que as circunstâncias que favorecem tal poder são arquitetadas pelo poder dos economicamente mais fortes sobre a própria sociedade. Em decorrência, a racionalidade da técnica identifica-se com a racionalidade do próprio domínio. Essas considerações evidenciariam que, não só o cinema, como também o rádio, não devem ser tomados como arte.
"A indústria cultual é uma fábrica de ilusões e de consumo superficial" (Adorno & Horkheimer, 1986; Jay, 1988).

domingo, 15 de maio de 2011

Sempre, indústria cultural.

Conceito de indústria cultural para definir a conversão da cultura em mercadoria. O conceito não se refere aos veículos (televisão, jornais, rádios), mas ao uso dessas tecnologias por parte da classe dominante, para disseminação de suas ideias conformistas e controle da população.
A indústria cinematográfica é muito citada no texto; os filmes de hoje eles são mais elaborados, as tecnologias mais avançadas. Fazendo com que as pessoas se interessam mais.
Milhões de pessoas participam da indústria cultural, assim, são usados métodos; métodos esses de reprodução e padronização, para a satisfação e necessidades  iguais.
Um dos primeiros movimentos que apareceram resultado da indústria cultural foi o movimento pop art. Movimento artístico que surgiu na década de 50, na Grã-Bretanha e EUA.  Foi um tipo de arte que utiliza figuras e ícones populares nos temas (produtos). A pop art produziu uma nova transformação do que era comum, e aproximou a arte do consumismo, já que se utilizava de objetos próprios.









Adorno e o cinema

PARADIGMA CRITICO- RADICAL



ALEMANHA
Escola de Frankfurt
1923- 1933












Theodor adorno (Frankfurt 190 -Visp 1969) e Max Horkheimer (Estugarda 1985 - Nuremberga 1973)
Filósofos e sociólogos alemães de origem judeu quem formaram parte dos representantes da Escola de Frankfurt.
Após do exílio nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, estes filósofos fizeram uma crítica ao sistema capitalista e à industria cultural que estava transformando a sociedade occidental.